sexta-feira, 3 de julho de 2009

Andei pensando nisso esses dias... Porque acreditamos em coisas que sabemos que não são verdade, ou por que simplesmente deixamos que coisas tão pequenas nos atinjam... Não sei. Somos assim, somos isso, nos machucamos e nos curamos a todo tempo... Acreditamos e desacreditamos sem nem pensar. Somos isso, movidos por esperanças e ao mesmo tempo por desistências... De qualquer maneira seguimos em frente, mesmo sabendo que lá no final, nada iremos encontrar...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Impressionante como sempre que eu acho que alguma coisa vai dar certo, tudo dá errado! Será que tem algo de errado comigo? Fico tentando entender onde está o erro... sensação de que nunca, nunca mesmo vou conseguir colocar a minha vida - cabeça e coração - em ordem!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quando não são os fatores exteriores, sou eu mesma que me boicoto. Tenho medo de ir adiante. Penso em voltar, mas já é tarde demais, os estragos já foram feitos e é preciso assumir. Ou sumir.
Essa última opção me parece mais tentadora.

sábado, 16 de maio de 2009

Eu tenho um blog, um diário, eu publiquei um conto em uma revista por um concurso, eu me inscrevi em mil outros. Eu me inscrevi na oficina literária da flip. Eu me lembro de com meus 15 anos, unhas pretas e cabelos rosa, ter dito "eu quero ser escritora", para alguém que me achava a coisa mais genial depois da última banda alternativa de hardcore.
Mas pensando bem... sei lá. E se eu não tenho nada a dizer?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Quando é hora do próximo passo? Do novo? De seguir?
O que te impede? O que te conduz? O que te aflinge? O que te inspira?
Quem controla quem?
Canta Titãs: Você tem medo de que?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Queria que as coisas fossem mais fáceis.
Olho ao meu redor e vejo tantos sorrisos despreocupados, tanta leveza, e fico com inveja, porque eu carrego dentro de mim uma amargura que pesa demais, que sufoca.
Amargura por não conseguir pôr em prática o que eu penso, o que eu sinto. Por não conseguir escolher o que é "certo". Por trocar os pés pelas mãos, me atrapalhar, me enrolar, mas no final das contas ver que a minha vida tá sempre igual, que ela é sempre igual.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Hoje tem uma enorme bigorna na minha cabeça chamada: filme de sexto semestre.
Eu já revisei minha lista de objetos mil vezes, chequei várias os figurinos, tudo, tudo está pronto. E ainda falta uma semana pra rodar.
Mas ai ele me assombra como o fantasma do meu não envolvimento. Talvez porque eu tenha apenas burocraticamente feito minha função eu sinto que falta algo. Que estou esquecendo algo. Faltar de fato falta, paixão, envolvimento e todas aquelas coisas que eu adoro dizer que tenho pelo que faço.
O problema é que a sensação de que algo não está completo, de peso na minha cabeça, me impede de fazer coisas que eu deveria e eu me vejo empurrando tudo para "depois do filme", sendo que ele não está me consumindo tanto assim.
O problema é ter que, ao menos minimamente, me envolver com algo que não quero.
Ah tempo, por favor passe logo pra esse filme terminar!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

pra onde

a náusea (representando o físico) combina bem com a confusão, a tontura e a indecisão (representando o espírito) diante dos vários caminhos e opções que se abrem pra mim agora. parece que corpo e alma finalmente entram em sintonia nas vontades próprias, mas, obviamente, escolheram o momento errado.
porque depois da vida ter me entregue o material necessário pra construção da minha satisfação, quem tem que correr atrás do resto sou eu. quem tem que fazer tudo continuar acontecendo, fazer escolhas, tomar decisões e aí ver algo se realizar de novo... quem tem que se virar sou eu!
mas é tão... tão não-sei-o-que-fazer. parece que posso imaginar o que vem depois de cada opção possivelmente escolhida. e a maioria não me agrada, em partes. então se nada vai ser de tal jeito, o que resta pra se escolher?

eu queria muito poder continuar só esperando e vendo as coisas acontecerem. e fazer o melhor com o que me deram.
mas a vida, sempre ela, tá batendo com o indicador no meu ombro e dizendo: "tua vez, guria!".

terça-feira, 21 de abril de 2009

Você já se sentiu profundamente cansada mentalmente? Pois é.
Você já quis terminar um curso só para ter um diploma? Pois é.
Você já tentou largar, mas não conseguiu?
Você já quis viver de filme e livro?

Pois é, pois é, pois é...

O vazio da dor...

O que eu sei é que as vezes... As vezes a vida te derruba. Te derruba de tal forma que fica difícil levantar. Você perde coisas, perde pessoas, mas a pior perda é a de si mesmo. De todas as perdas essa é a mais insuportável, insuperável. Por que você tenta ficar bem, você tenta pelo menos fingir que esta tudo bem, mas não esta. Alguma parte sua foi embora e você sabe que ela nunca mais vai voltar. E você não sabe como preencher o vazio que aquela parte sua deixou, você tenta sair, se divertir, esquecer disso. E até esquece, por alguns momentos, mas quando você volta pra casa, quando esta sozinho no seu quarto, lá esta ele, vazio.
E se fosse só o vazio, não faria diferença, mas vem a dor, a dor insuportável, a dor que não te deixa pensar, sorrir, ser livre. A dor que indica que alguma coisa esta errada, que você esta errado...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sabe quando...

... você sente uma vontade absurda de se reinventar?

Por dentro e por fora?

Então, eu ando assim.

Pedaços...

Estou quebrada. Hoje eu acordei assim, uma tristeza no peito, uma vontade de fugir sabe. De começar tudo de novo, uma nova vida, um novo passado, um novo futuro. Estou cansada do que escolhi, não me sinto bem, não me sinto a vontade naquele emprego, não me sinto a vontade nem sendo eu mesma. Queria recomeçar. Queria principalmente saber que não vou cometer os mesmo erros novamente, como sempre faço...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Não sei, sinto que não sou dona de nada, sinto que não tenho forças sobre o meu destino. Pior ainda sinto que não mudei nada.
A gente vive nessa ilusão que mudou, que nunca mais vai errar novamente, mas que pretensão, quando menos esperamos os medos esquecidos são lembrados e você não tem mais certeza se só acreditar em si mesmo é o suficiente. Você esquematiza o plano perfeito, jura que nada vai dar errado, e esquece que não depende só de você fazer o certo, existem forças maiores conspirando contra ou a favor de você.
Mas quando as forças estão a favor de você? E tudo pode dar certo. E é ai que você é pego de surpresa,por aquilo que você havia esquecido de verificar: Você mesmo.
E ai voltamos ao começo, não adianta acreditar em si mesmo, se lá no fundo você sabe que não esta pronto. As vezes por teimosia não queremos acreditar que ainda não é o momento, e as vezes por medo deixamos o momento passar.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Os dias em que percebo mais possibilidades à minha frente são também os mais frustrantes, porque é quando sinto que desperdiço muitas delas em função de outras, quando no fundo sei que seria impossível realizar todas.
Era mais fácil quando eu sentia certeza em relação às minhas decisões. Agora a todo instante a pulguinha da dúvida me faz coçar a cabeça e questionar se tudo deveria ser assim, se não poderia estar de outro modo. E o outro é sempre tão mais interessante, tão mais cheio de cores.

sábado, 4 de abril de 2009

Tenho a impressão de estar escrevendo há milênios um artigo que devo entregar sei lá quando, acho que em junho tem que estar tudo pronto e aprovado e perfeito. Na verdade deve ter uns 10 ou 11 meses, ou talvez 9, que a pesquisa começou de fato, e é evidente que eu não fiquei por conta disso esse tempo todo, muitíssimo pelo contrário, embora eu também não tenha sido assim tão relapsa.

É claro, vocês não têm nada a ver com isso, mas madrugada de sábado para domingo e eu aqui escrevendo e estudando adaptações. Que no processo eu "descobri" serem traduções.

Encontro agora uma frase de Alfredo Bosi que diz que "Aculturar também é sinônimo de traduzir". Não chega a se aplicar ao artigo em questão (vai por mim, o livro pode ter sido traduzido, mas nada ali foi aculturado, ou pelo menos não na adaptação cinematográfica. Embora eu consiga pensar em aculturações posteriores, mas aí já por parte dos leitores - também tradutores eles, como não? - e, bom, essa é só a segunda parte do artigo).

E é a maior besteira, eu sei, mas ando pensando que está tudo tão aculturado e, portanto, à exceção do objeto da mencionada pesquisa, tudo tão traduzido... Talvez seja quase natural perder-se nessa tradução eterna (e simultânea o tempo todo). E daí eu fico pensando em coisas estranhas que ocorrem, como pessoas que, com distúrbios neurólogicos, não sentem o corpo e não conseguem sequer mexer a mão sem olhar para ela, porque não há o sentimento de percepção, de pertencimento.


(OK, agora troquem suas bobagens. Eu inaugurei o lado bobo do blog, né. Acho melhor voltar a escrever bobeiras no meu artigo...)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E o que fazer quando de repente você sabe o que quer? Ou acha que sabe, porque volta o desejo de que acabe logo, de que mude.
Aquele desejo que foi bem meu colegial. De que acabe, achando que o que vem depois é melhor. Normalmente é, depois do baque.
Eu não sei viver no presente, acho. O que tenho nunca me é tão importante quanto o que espero. Isso cansa, as vezes.



(eu criei, eu começo)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Blog feito em resposta a sugestão, muito bem vinda, da Buca.